sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Marimbar para a dívida contraída pelo PS

 António d'Orey Capucho
 
A bancada parlamentar do PS continua auspiciosa: depois de um Vice-Presidente que subtraiu um gravador ao jornalista que o entrevistava, temos outro Vice-Presidente que se está marimbando para a dívida que o Governo dele contraiu e tem o extraordinário dom de fazer tremer as pernas dos banqueiros alemães! O líder parlamentar e o Presidente do PS (que ontem andou fugido), em vez de o desautorizarem retirando-lhe a confiança política, optaram por disfarçar... Eis o maior Partido da oposição em todo o seu esplendor!
Via FB

3 comentários:

Anónimo disse...

Prioridades
A sabedora convencional neste país é tão subalterna, está tão habituada a pensar nos termos dos credores, está tão habituada a papaguear a história fraudulenta, racista, dos que nos tratam como alcoólicos, que uma declaração política que, no fundo, dá prioridade aos interesses de um país que não pode estar sujeito ao desenvolvimento do subdesenvolvimento, como a que o Pedro Nuno Santos fez, só pode ser recebida com a incompreensão de quem ignora o que se passou noutras experiências idênticas. É evidente que o fardo da dívida, que a recessão e as condições financeiras se encarregam de aumentar todos os dias, terá de ser reduzido. A renegociação da dívida é uma arma cujo uso só pode ser recomendado desde já por todos os que têm alguma noção das possibilidades do desenvolvimento das periferias, por todos os que colocam os interesses da maioria dos cidadãos em primeiro lugar, por todos os que não aceitam esta dominação. De resto, é como diz Manuel Alegre: “irresponsável é o servilismo”. O que vale é que a história económica dará razão a todos os que recusam a irresponsabilidade servil de elites que parecem estar convencidas que se destruirmos a economia portuguesa os credores terão piedade de nós.
Postado por João Rodrigues às 16.12.11 mo Vias de Facto

sorsilva disse...

Quem é o João Rodrigues?

Leite Pereira disse...

Se a bancada do PS e o seu Presidente dito Seguro tivessem bom senso e fossem pessoas de boas contas é obvio que o dito Pedro Santos neste momento já não tinha a confiança do PS. Provavelmente eu é que não sou normal pois entendo que quem empresta dinheiro pretende saber se o credor é de confiança, isto é, se vai pagar a dívida e que aplicação vai fazer com o dinheiro emprestado. Julgo que isto é o normal. Também não é natural insultar quem nos empresta dinheiro, mas já é natural insultar e mandar prender quem nos arrastou para esta situação.