quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aumento da electricidade

"Quando chegámos ao Governo estava projetada uma subida de 30 por cento para os consumidores e de 55 por cento para as empresas, (...)"




Energia: Ministro garante que aumento da eletricidade vai ser "muito menor" que 30%
27 de setembro de 2011, 14:10

Lisboa, 27 set (Lusa) - O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou hoje que o aumento das tarifas de eletricidade vai ser "muito menor" do que os 30 por cento para os consumidores e os 55 por cento para as empresas.

"Quando chegámos ao Governo estava projetada uma subida de 30 por cento para os consumidores e de 55 por cento para as empresas, temos estado a trabalhar para que tal não aconteça. O ajustamento será muito menor", afirmou o governante em Lisboa, na cerimónia de abertura do ano letivo das escolas de turismo que este ano coincidiu com as comemorações do Dia Mundial do Turismo.

Salientando que o défice tarifário é uma questão que "preocupa" o Governo, Álvaro Santos Pereira lembrou que o aumento das tarifas vai ser anunciado a 15 de outubro.

Lusa


2 comentários:

Anónimo disse...

Esta é uma velha e conhecida estratégia do engano. Primeiro diz-se que os aumentos são de 30% ou 55% ou um número disparatado qualquer para enganar o português que, assustado, acredita e fica incrédulo e anestesiado com este ataque que lhe é feito ao bolso. Na realidade o aumento pretendido, neste caso pelo governo/troika/Sra Merkel, deverá ser de "apenas" 10 a 15%. Ou seja preparou-se o português para valores irreais para depois dar-lhe um valor absurdo, mas ainda assim bem abaixo do valor irreal anteriormente anunciado, e com o qual, se espera que o português respire de alivio porque os aumentos serão só na ordem dos 15% e que aceite de bom grado estes valores. Em situações normais aumentos na ordem dos 5% provocariam a revolta de qualquer consumidor.
É contra situações destas que o PCP se debate, contra estes abusos. A electricidade é produzida por uma empresa que ainda é em parte pública. A água que gera a electricidade das barragens é grátis e é um bem comun nacional. Não se precebe o porquê destes aumentos e a não subsidiação em larga escala para as classes mais desfavorecidas. A não ser que estes aumentos sejam para pagar o salário milionário do Sr. Mexia, que aufere largas centenas de milhares de euros em ordenados, a par dos seus colegas de administração.

Pedro Correia.

Isabel Magalhães disse...

Eu não gosto de agravamento de impostos nem de aumento do preço dos bens essenciais; juro que não gosto! mas o facciosismo de certa gente, mais a K7, dá-me vontade de rir - que eu não venho ao blogue para me chatear!

Está logo no início - em letra gorda -

[que o governo do sócretino] já tinha projectada uma subida de 30 por cento para os consumidores e de 55 por cento para as empresas, (...)"