quinta-feira, 20 de março de 2008

a propósito dum certo exemplar de Dragoeiro...

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... existente no Palácio Ribamar em Algés, do qual se falou aqui, na caixa de comentários, e que foi também mencionado neste artigo há uns poucos dias atrás, descobri hoje casualmente estas fotografias referentes ao dito e resolvi partilhá-las com todos:


O CENTENÁRIO EXEMPLAR DE DRACAENA DRACO
À ESQUERDA DE QUEM ENTRA NO RECINTO PELA ENTRADA PRINCIPAL

PLACA EVOCATIVA JUNTO À ÁRVORE, QUE A IDENTIFICA

Na hipótese de não conseguirem ler a inscrição na placa,
mesmo após ampliarem a fotografia, eis os dizeres nela gravados:


DRACAENA DRACO L. (DRAGOEIRO)
FAMÍLIA DAS LILIÁCEAS (LILIA CEAE)
EXEMPLAR CENTENÁRIO
COPA: 10 M


ESTA ÁRVORE APARECE ESPONTANEAMENTE NAS ILHAS
CANÁRIAS E TAMBÉM NOS AÇORES. NO ENTANTO DEVIDO AO SEU
ASPECTO INVULGAR ENCONTRA-SE CULTIVADA
EM TODA A REGIÃO MEDITERRÂNEA


"DIA DA ÁRVORE" 21 DE MARÇO DE 1987

Câmara Municipal de Oeiras


fotografias: 18 Abril 2006, 18:54 © josé antónio / comunicação visual - CLIQUE PARA AMPLIAR
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13 comentários:

Fernando Lopes disse...

Excelente. No Palácio dos Arcos tem existe uma, talvez não tão imponente, mas certamente muito antiga

Anónimo disse...

Existia também um belo exemplar numa moradia em Santo Amaro de Oeiras, onde funcionou a escola "Bip-Bip". De início nada se podia construir nesse terreno que pudesse pôr em perigo o referido dragoeiro.
Qual não é o meu espanto quando passei por lá e vi o terreno todo limpo incluindo o dragoeiro.
Vozes mais altas ditaram o seu abate, enfim........

Isabel Magalhães disse...

J;

Era a este exemplar que eu me referia aquando do post do FL com a foto do outro dragoeiro.

Dá gosto vê-lo!

Isabel Magalhães disse...

Caro anónimo [9:57:00]

Essas situações são verdadeiramente de LAMENTAR.

O que me espanta é que as tais 'vozes mais altas' tenham ideias tão brilhantes quando seria suposto que protegessem, preservassem...

'Enfim'... como muito bem diz.

Oeiras disse...

Não se esqueçam que as árvores que se encontram em terrenos particulares, a não ser que estejam classificadas, podem ser abatidas pelos seus proprietários.

Esta árvore mostrada nas fotos é um bom exemplar da preservação que deve ser feita. Ao contrário, há por aí no Concelho a mania de que qualquer árvore antiga ou grande não deve ser mexida, mesmo se para isso tenham que ser feitos muros de 50.000€ ou mais.

Enfim... também eu digo.

Oeiras disse...

Não se esqueçam que as árvores que se encontram em terrenos particulares, a não ser que estejam classificadas, podem ser abatidas pelos seus proprietários.

Esta árvore mostrada nas fotos é um bom exemplar da preservação que deve ser feita. Ao contrário, há por aí no Concelho a mania de que qualquer árvore antiga ou grande não deve ser mexida, mesmo se para isso tenham que ser feitos muros de 50.000€ ou mais.

Enfim... também eu digo.

Anónimo disse...

Se eu soubesse que andava por Algés! Bem há outro na Casa Branca em Carnaxide. Uma vez fui lá e até o mecionei numa carta que foi publicada no Público. Parece-me que há outro em casa particular / Vivenda, à esquerda de quem sobe pela R João Chagas de Algés para LaV antes da R. Duarte de Almeida
Quarquer dia vou lá ver se ainda há.
Obrigada pelas Fortos.
Clotilde

Anónimo disse...

José António:
Agora é que eu me apercebi que as fotos são dos seus arquivos. De qualquer modo obrigada.
Clotilde

Unknown disse...

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Isto até dá gosto !

A pouco e pouco está a nascer aqui um inventário dos Dragoeiros existentes e que existiam no Concelho de Oeiras.

Qualquer dia ficamos experts e começam a encomendar-nos trabalhos de inventário e nós a cobrar un 'eurinhos' que muito jeitinho nos fazem. Eheh...

Obrigado a todos pelas contribuições.

FELIZ PÁSCOA !!
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Fernando Lopes disse...

O Oeiras que me desculpe mas não percebi.

É particular pode fazer o que quiser? Parece-me que não é bem assim. Há algum tempo fui aos Espaços Verdes da CMO pedir para retirarem uma Palmeira de um pequeno quintal. Argumentaram que era preciso ver que tipo de Palmeira e só depois de terem ido ao local se prontificaram a retirar a ndita mediante pagamento de quantia que considerei avultada.

Não percebi a história dos muros.

Anónimo disse...

Parece que a Botânica interessa a muita gente. Ainda bem!

Oeiras disse...

O particular pode fazer o que quiser, desde que a árvore não seja classificada como património ou seja espécie protegida. Se foi pedir à Divisão de Espaços Verdes para retirar uma, é natural que eles, enquanto especialistas, se tenham dado ao trabalho de investigar que tipo de palmeira era e essas coisas todas. Quanto à taxa, também é normal que a pague quando solicita um serviço à CMO.

O que digo é que um proprietário que tem licença de construção para um terreno (como imagino o do antigo Bip-Bip deve ter) pode deitar abaixo as árvores que lá existam, desde que não tenha havido da Câmara indicação para preservar alguma das espécies.

Fernando Lopes disse...

Ao Oeiras

O particular pode fazer o que quiser? Não foi bem isso que me disseram (não sei se está melhor colocado para fundamentar). O que aliás compreendo, se não não tinha contactado, ha algum tempo, os Espaços Verdes para denunciar o perigo que correm dois belos Plátanos da Av. Salvador Allende(Estrada de Paço de Arcos).

Quanto aos especialistas "darem-se ao trabalho..." agora compreendo a demora e a minha necessária insistência. Eu creio que o Oeiras inverte as posições. É que quem paga impostos sou eu e quem presta serviços são STCMO

Quanto à taxa.."é normal que pague". Pois...então para que temos descontos vários...pagos directamente e indirectamente à CMO...e não é pouco. Sabe... disseram-me que só recolhiam sem custo os cortes de poda. Mas talvez lhe venha a mostrar neste blog o que são cortes de poda colocados no passeio com recolha posterior da CMO.

Quanto ao caso Bip Bip não consegue admitir que os ST da Câmara se podem distrair ou até não saber (!) porque se calhar nem ao terreno foram (falta de oportunidade é claro). Para estes casos só um CIDANIA atente pode ajudar. Esperemos que este Blog dê o seu contributo