segunda-feira, 17 de março de 2008

O PAÇO DOS ARCOS

Ao lêr o artigo, em baixo, fiquei atónito. Agora virou moda no Concelho de Oeiras retirar o miolo dos edifícios com valor histórico, deixando apenas a casca. Diz-se no artigo "...o projecto vai assegurar a recuperação do imóvel mantendo a mesma traça arquitectónica exterior do imóvel". Dir-se-à que Câmara não teria condições financeiras para promover a sua recuperação ou será que ficaram todos muito felizes com a solução. Não seria justo destinar à "casa maior" de Paço de Arcos, ex-libris da Vila, um outro destino. Mal comparado, seria o mesmo que transformar o Palácio do Marquês, em Oeiras, em Pousada do Grupo Pestana. Cá para mim, o Conde de Arrochella e de Castelo de Paiva deve estar a dar voltas no túmulo em defesa do cumprimento da sua decisão testamentária.





22 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Rui;

'Aqui' está tudo bem...

I.

Rui Freitas disse...

Pois, pela minha parte, só com um "truque" consegui entrar.
Bom, aqui vai o comentário que, dado o adiantado da hora, será telegráfico.
O Palácio dos Arcos, ou melhor, o seu futuro, tem sido uma incógnita e um quebra-cabeças há longos anos.
Um dos entraves a uma solução mais célere, foi o próprio Sr. Viriato... com razão ou sem ela, não sei!
Sempre ouvi falar (mas nunca tive acesso a qualquer documento) que, no legado do Sr. Conde, estava prevista a criação da tal Casa-Museu.
Percebo o sentido de voto de Teresa Zambujo, pois foi na sua presidência que voltou a falar-se com alguma insistência num Hotel de Charme e até numa sofisticada Casa de Chá (à moda antiga, como havia na antiga "Pensão Moreira", hoje transformada em condomínio privado).
Se o que agora está previsto fica ou não junto à linha férrea, desconheço; mas, mesmo que seja, tenho para mim que 60 a 70 quartos equivalem a mais um "mamarracho" junto a um ex-libris de Paço de Arcos que devia ser preservado de tal.
Reconheço, que a Edilidade não pode acudir a todo o Património em ruínas no Concelho e até concordo que nem tudo deva ser considerado "património" a preservar. Daí a deixar cair ou passar para privados aquele que é um dos símbolos maiores da Freguesia de Paço de Arcos, vai uma grande distância!
O muro do Jardim, junto à E. Marginal, já se encontra em risco de queda e, por isso, isolado... Que mais faltará?
Sobre o espólio artístico, ouvi da boca de insuspeitos técnicos, que não seria tão valioso como se dizia. Não sei!?
Admito que é bastante onerosa a recuperação do Palácio, que por fora parece ser enorme mas se "dilui" por muitas e pequenas salas e salões. A Capela, por exemplo, já devia ter sido recuperada, até porque lá decorreram diversas manifestações artísticas e o seu estado é de perigosidade!
À Dra. Teresa Zambujo, pergunto qual foi o destino do Protocolo assinado com a Fundação Paço d'Arcos? Que é feito dele? Que frutos deu? Eu testemunhei a sua assinatura...
E o aproveitamento da Adega do Palácio para Galeria de Exposições?
Em nota final, deixo a questão: não seria possível uma qualquer parceria público-privada que garantisse a não destruição deste verdadeiro Património de Paço de Arcos?
Será mesmo preciso um hotel de 60 a 70 quartos?
Teria (terei) muita pena, se assim acontecer e, pela minha parte, defenderei a sua não aprovação em local próprio: a Assembleia de Freguesia de Paço de Arcos.

Anónimo disse...

Já a propósito da Qta. Real de Caxias tinha comentado o meu medo sobre P.Arcos. Em miúda ia a esses Jardins brincar com a Justina - penso que era o seu nome - que vivia lá; havia na capela catequese, e ao domingo missa e no coro aparecia a Sra. Condessa. Ainda me lembro daD. Maria Teresa e das casas das raparigas e dos rapazes: talvez já lá vão 60 anos. Agora tudo se faz com acrescentos e ripópós alguns de muito mau gosto.
É a vida...
Clotilde

Oeiras disse...

Os tempos são de concessões de ambas as partes, neste Portugal depenado... "queres um palácio arranjadinho por fora para quando fores correr na Marginal o veres bonitinho? Então deixa-me lá fazer um hotelzinho para render mais uns cobres".

É um facto de que uma casa-museu, seja do que for, neste Concelho, vai andar sempre às moscas. Agora um hotel? Bem...

A propósito, transformar o Palácio do Marquês numa pousada do Pestana seria bem melhor do que vê-lo já completamente destruído pelo INA. A moda de destruir casas antigas por dentro não vem só de agora...

Isabel Magalhães disse...

Um anexo para 60 ou 70 quartos requer uma área de construção assaz significativa. No entanto, e sem estar a favor ou contra o tal 'Hotel de Charme', porque desconheço o projecto, porque não sou arquitecta, temos em Portugal e na vizinha Espanha, (outros há mas é apenas para ilustrar um ponto) imensos casos, bem sucedidos, de hotelaria em monumentos nacionais que de outro modo estariam reduzidos a ruínas.
As Pousadas são disso exemplo, o Palace Hotel do Buçaco iden. Onde é que haveria dinheiro para recuperar e manter todos esses palácios e castelos?
Já aqui referi o 'Meliá de Cáceres', um palácio seiscentista, em pleno coração da cidade, recuperado com um projecto bem conseguido e que não engana o visitante; o que é antigo é antigo, o que é actual é assumidamente actual.

Longe vai o tempo, 'graças aos deuses', em que a manutenção das grandes casas senhoriais se fazia com recurso a 'mão de obra' barata...

Fernando Lopes disse...

Chamem-me fundamentalista. Perguntem-me onde se vai buscar o dinheiro.
Afirmem que até a Torre de Belém com aquela esplanada virada ao Tejo dava uma excelente gelataria (é que só o recente ratamento da pedra custou uns bons milhares - e verdade com recurso ao mecenato - lembram-se daquele polémico pano publicitário que ali esteve meses e meses?
Sem ofensa para ninguém,que até é livre de pensar o que bem atender.

Fernando Lopes disse...

"para mim que 60 a 70 quartos equivalem a mais um "mamarracho" junto a um ex-libris de Paço de Arcos que devia ser preservado de tal."

Caro Rui.

Não podia estar mais de acordo consigo. Hoje andei por lá a fotografar e a pergunta que fazia a mim mesmo era - mas onde metem eles os tais quartos. Tá a ver - quartos, suites, casas de banho individuais, etc...
Mas onde diabo farão a sala exposição (museo).
Degradado estava o edífício. Telhados partidos e escadotes de obras sem ninguém a trabalhar que se visse.
As ideias que desenvolve parecem-me razoáveis. Que diabo. Não estamos aqui só para criar problemas, antes pelo contrário. Conte comigo para quaisquer iniciativas que visem aclarar a importância (se há dúvidas) do património e não permitir a irreversibilidade de determinadas decisões. Se for caso disso.

FL

Fernando Lopes disse...

Ao Oeiras

"É um facto de que uma casa-museu, seja do que for, neste Concelho, vai andar sempre às moscas. Agora um hotel? Bem..."

Percebo a ironia...nas discordo.
Porque é que uma casa museu terá que estar sempre às moscas.

Terá o espólio artístico significado. Não está aquele belo edifício (com alma - o tal miolo) tão bem localizado para atrair iniciativas (mesmo ao lado do caminho de ferro). É que este não é um edífício qualquer. Dizem que o Turismo Sol está a empalidecer e que progressivamente vai emparelhando com o Turismo Cultural. Mas se acabarmos com a galinha...
Tinham-me esquecido...se eu esperar 5O anos (o tempo da concessão e era para serem 99 anos) pode ser que o assunto seja repensado

Unknown disse...

.

Há um aspecto nestas questões que ainda não vi referido por ninguém, e que parece esquecido.

O Património é de TODOS... e é um direito de TODOS o poder fruí-lo e usufruí-lo.
O que não acontece com a instalação de privados em edifícios patrimoniais. A fruição passa a depender de se ser 'cliente' do privado...

Além de que não são só as fachadas - em muito do Património - que são importantes.
São muito bonitinhas e ficam muito bem em postais ilustrados para enviar aos amigos pelo correio ou, modernamente, enviar por e-mail em deprimentes ficheiros PowerPoint.
Muitas vezes nem sequer são mesmo ( fachadas ) o mais importante. O Palácio do Marquês não vale tanto por aquelas fachadas 'simples', mas sobretudo pelos belíssimos tectos em estuque, pela azulejaria que recobre as suas paredes interiores, pelas escadarias interiores, pela estatuária no interior, e muito mais - no INTERIOR !

Um edifício não se reduz ao seu exterior. É no seu interior que se passa ( passou ) a VIDA.
Por exemplo, uma Igreja, um Mosteiro, um Palácio e por aí afora.
Foi no seu interior que a vida aconteceu e deixou as suas MARCAS. Nomeadamente nos elementos decorativos ( arquitectónicos ou não ).
Impedir o acesso de TODOS a esse interior, é um atentado à CULTURA e ao direito universal e constitucional a esta.

Por outro lado se é certo que a manutenção de tais espaços é onerosa, também é certo que eles podem ser rentabilizados de muitas formas, sem ser pela via privada.
Muitas são as opções.
A instalação de museus é só uma delas.
E Oeiras tem uma vasta temática histórica nesta matéria. Por exemplo, a Indústria, a Produção de Cereais, a Vinha, a Pesca e o Mar, o Veraneio, as Acções Militares, os Exércitos, só para dar alguns exemplos de museus possíveis.

Mas nem só de História e Arqueologia vivem os museus.
A Arte é também um vastíssimo campo a explorar.
A Imprensa Regional, de grande tradição na Linha, já merece um espaço museológico.
Outra possibilidade, que pode funcionar em exclusivo ou em paralelo, são as galerias de exposições. Também destas há muita falta no nosso Concelho.
Temos ainda a sua utilização para realização de Concertos de Música, erudita ou popular.
Até mesmo outro tipo de realizações, como são as Passagens de Moda.
A utilização como Plateau para conteúdos televisivos.
As possibilidades são infinitas.
Se quisermos e formos imaginativos, o espaço pode estar ocupado diariamente - e a ser rentabilizado - sendo o problema não do 'lado de cá', mas do lado de quem dele necessite, na dificuldade de o ver disponibilizado!

E não acredito que seja verdade que as casas-museu "estejam às moscas"...
São sempre muitas as visitas de estudo às mesmas feitas por escolas e professores, por grupos de terceira idade, etc.

Privatizar um edifício patrimonial equivale a privatizar uma praia... é uma atitude terceiro-mundista. ( bem... para lá caminhamos, é... a julgar por muitas opiniões expressas e não só sobre isto... nem só aqui... )

Para finalizar:
Eu não faço concessões nenhumas nesta matéria, na medida em que acredito que há soluções exequíveis e só a incompetência intelectual as mantém aparentemente invisíveis criando nas pessoas a ideia de que 'tem que ser...' 'não pode ser doutra maneira...'
Excluo apenas os casos, para os quais imagino que não exista qualquer legislação, dependerão de protocolos de acordo que sabemos o que valem - ZERO -, em que seja permitido o acesso do público ao interior ( e que este não tenha sido destruído, no caso de ser valioso ).

post scriptum: Fazem ideia da razão do Museu do Farol ter ido para Cascais, para o Farol de Santa Marta, quando poderia ter ficado optimamente instalado, p.ex., em Paço de Arcos ou Caxias, onde os faroleiros do Bugio embarcavam e desembarcavam ? Já não recordo exactamente onde era, mas era por aqui.

.

Anónimo disse...

FAROLEIROS - BUGIO - PAÇO DE ARCOS:

Os faroleiros moravam no prédio pegado ao Casino/Clube de Paço de Arcos, no Largo onde era o cinema, onde morava a Maria do Casino / Maria Alice de los Rios Coelho. Os faroleiros às vezes mudavam mas, tanto quanto me lembro, voltavam. Fui ao Bugio numa mudança de turno quanto era pequena talvez com 15 anos? O barco partiu da doca. Vimos o farol e voltámos de seguida.

Clotilde

Unknown disse...

.

Cara Clotile,

Obrigado pela informação.
Quando me cruzar com o sr. Boiça, ex-faroleiro do Bugio e pai do dr. Joaquim Boiça, procurarei averiguar, se me ocorrer.
O próprio filho está por dentro do assunto e em breve terei oportunidade de estar com ele na Asembleia Geral da Espaço e Memória.

cumps

.

Isabel Magalhães disse...

É reconfortante verificar que todo o grupo é a favor da defesa e conservação do Património embora com diferenças pontuais acerca dos meios e dos fins a atingir. 'Os tempos são de concessões de ambas as partes' como diz o 'Oeiras' e eu defendo a tal parceria mista para que o Palácio pudesse continuar a ser público e aberto à comunidade, com eventos, exposições, concertos e toda a lista sugerida pelo Zé Baptista mas depois, depois leio o que escreveu, e muito bem, o Rui Freitas, «Palácio, que por fora parece ser enorme mas se "dilui" por muitas e pequenas salas e salões» o que também obrigaria a 'descascar o miolo' e a fazer 'acrescentos' como aconteceu no Palácio Anjos e, então, já iria contra a opinião sustentada pela Clotilde e pelo Fernando.
Sabem que mais? 'I rest my case'! :)

Unknown disse...

.

I.,

Claro que cada caso é um caso.
Não conheço o Palácio dos Arcos interiormente, mas tenho pena..., e acredito no que diz o nosso Amigo Rui Freitas.

Espero que do meu comentário não tenha sobrevivido qualquer ideia, à qual sou alheio, de que eu defenda que tudo deva ser conservado exactamente como está/estava.

Isto nada tem a ver com concessões, mas com um outro aspecto.
Se o espaço, tal como existe/existia, é exíguo, qualquer projecto de reabilitação tem que ter em conta as novas funcionalidades propostas, a ergonomia, a proxémia, o que pode significar ter que deitar algumas paredes abaixo'. Algumas, não todas.

Não me repugna de todo, desde que o espírito, a alma, do edifício seja garantido.
É isso que muitas vezes não acontece e me deixa de pé atrás, em especial quando os edifícios são entregues a privados que se limitam a esventrar completamente os edifícios e a deixar apenas as fachadas para dizerem que 'respeitam' o património...

Há um caso, que aqui no Oeiras Local, já referi algumas vezes e com o qual não tenho contacto há algum tempo, mas que por notícias que me têm chegado, pode vir a tornar-se um bom exemplo. Oxalá.

Refiro-me ao casarão da Quinta de São Pedro do Areeiro, na Rua da Torre ( quase em frente à Escola Secundária Sebastião e Silva, antigo Liceu de Oeiras ), antiga morada do dono ( José Diogo ? ) da importante Fábrica de Lanifícios de São Pedro do Areeiro, situada na Rua do mesmo nome e hoje convertida em Vila José.

Foi adquirido ( casarão ) por um privado para a instalação, creio, de um condomínio privado, residencial ou algo similar.
Todo o interior do edifício foi esventrado, mas ao que julgo saber nada tinha de relevante historicamente.
Ficaram apenas as fachadas e o edifício ( moderno ) está literalmente a ser construído desde as fundações no interior daquelas.
Pelo que me dizem a obra está a respeitar o essencial e, como digo, pode vir a ser uma boa referência.

Quando dispuser de tempo, passo por lá e disto darei conta.

.

Isabel Magalhães disse...

J;

Está tranquilo que eu entendi perfeitamente o teu ponto de vista e o dos outros amigos e comentadores.

[]

I.

Rui Freitas disse...

Maues Caros, somos todos adultos (não ingénuos, portanto) e crentes na livre opinião e/ou divergência de cada qual.
Contei-vos aquilo que conheço e sei sobre o Palácio dos Arcos e, por isso, apraz-me registar que, no essencial, estamos todos de acordo.
Sabem, por exemplo, que a cama onde morreu o Conde, continua como estava no momento da sua morte? Pois é... Mas a natural degradação tem seguido o seu caminho!
Como disse a Isabel (e eu concordei), o tal Hotel de Charme até podia ser uma solução; pequeno, acolhedor, respeitando a traça exterior e interior do Palácio... NUNCA 60 ou 70 quartos (e, como diz o Fernando, com toda a razão) + os respectivos serviços!
Lembro-me que, quando Teresa Zambujo aceituou debater (diferente de impor) tal solução, ia sendo crucificada publicamente pelo mesmo Partido Socialista que, agora, aponta pior "solução"! É a vida!
Aquilo que escrevi, baseia-se no que sei... e que não me foi "inculcado" por questões políticas, mas sim por técnicos aos quais reconheço credibilidade.
Prefiro - sinceramente - um Palácio dos Arcos transformado em Hotel de Charme (se tiver de ser) do que um Palácio dos Arcos derrubado pela natural erosão do tempo e incúria do Homem!
Já agora, deixo outro desafio à Edilidade. Eu sei, claro que sei, que não é possível a uma Câmara Municipal recuperar e manter todo o Património, mas... Não seria de todo possível adquirir, recuperar e manter aberta ao público a casa onde viveu o heróico patrão Lopes?
Ou então - deixem-me sonhar um pouco mais: Se o Centro Cultural José de Castro "não ata nem desata" (por teimosia de outros homens pequeninos...), porque não "transferi-lo" para o Palácio dos Arcos» Como? Onde? Não sei... é só um sonho de um Autarca que AMA Paço de Arcos!

Fernando Lopes disse...

E porque não amigo Rui. Será que na Junta de Paço de Arcos não haverá mais gente com ideias, para não falar na CMO.
O Jose António tocou numa palavra que nisto do património é fundamental, julgo eu. ALMA.
"desde que o espírito, a alma, do edifício seja garantido.". Faço minhas...

Rui Freitas disse...

Amigo Fernando,
"Alma" e "Amor" devem andar juntas, penso eu!?
Daí que agradeça o seu incentivo!
Infelizmente, "desta" actual Junta, pouco ou nada há a esperar. Digo-o com mágoa, porque quem perde é Paço de Arcos.

Isabel Magalhães disse...

Amigo Rui Freitas;

Mas o que se passa no nosso concelho que a par e passo ouvimos palavras de descrença e desilução com as juntas?

Atenção, não é o meu caso. Eu sou uma 'freguesa SATISFEITA', o que não significa que tudo esteja a ser feito na minha freguesia mas são casos cuja responsabilidade não se pode imputar ao executivo da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha.

Anónimo disse...

Também votaria no Palácio para Centro Cultural.
JÁ AGORA: ONDE FICA A CASA DO PATRÃO LOPES? Lembro-me do senhor Lopes banheiro; era da sua família, não era?
Clotilde

Isabel Magalhães disse...

No Jornal da região - Oeiras, Nº 120 distribuído hoje, vem um artigo de página inteira com o título "Palácio dos Arcos dá lugar a hotel" e em subtítulo "Câmara aprovou a abertura de um concurso para exploração de edifício do século XV".

Anónimo disse...

Isabel Magalhães, que não conheço, parece-me uma pessoa esclarecida. Alguém leu o diagnóstico, comptente, feito ao Palácio dos Arcos,e a terapia aconselhada? Alguém dos que aqui deixam opiniões conhece as suas entrenhas e os seus muitos elementos dissonantes. Infelizmente, ou talvez não, o único património que temos devidamente preservado é o entregue a privados, até por aqui funcionarem os variados controlos de intervenção, ao contrário dos entregues ao cuidado público. E mais: que iniciativas SÉRIAS, pessoais ou colectivas tiveram, até agora, os munícipes de Paço de Arcos em defesa do seu património?

Isabel Magalhães disse...

Caro anónimo [19:02]

Se afirma que não me conhece mas lhe pareço uma pessoa esclarecida só pode ter sido pelo facto de ler a opinião que fui deixando pela caixa de comentários de todos os posts publicados no 'Oeiras Local' sobre o Palácio dos Arcos.

Como tal terá também lido que, pelo menos, o Rui Freitas, ex-presidente da JFPA conhece o interior do edíficio, - descrição essa que até citei em negrito - além de conhecimentos vastos decorrentes da sua actividade como deputado municipal.

Dizer mais seria repetir-me.

Quanto á sua pergunta, eu não sou munícipe de Paço de Arcos. :)

Saudações

Isabel Magalhães