sexta-feira, 29 de setembro de 2006

parquímetros quase às moscas...

Continua a saga dos parquímetros e do estacionamento junto da estação de Oeiras.
Referi AQUI e AQUI o que era possível dizer na altura, sobre este tema.
Entretanto, e à guisa de actualização, venho comunicar o seguinte:

- Alguns parques, que há uns tempos atrás costumavam estar 'à cunha', apresentam actualmente este aspecto:


- O Picadeiro está a ser muito utilizado como opção (grátis) para parquear, como é possível ver aqui:


- Correm entre os munícipes boatos de que o Picadeiro vai ser arranjado e transformado em parque pago... Não sei, mas "não há fumo sem fogo"...

- O passeio pedonal está quase concluído, como se pode ver nesta imagem:



- A propósito desta matéria, que me parece do interesse de todos os munícipes, recebemos em 27 Setembro 2006 o seguinte email com autorização de publicação, que mostra o estado de espírito de vários munícipes relativamente a esta matéria:

"Olha vergonhoso é também, os parquímetros na estação de Oeiras...sabes o que fizeram ontem ? Rebocaram os carros estacionados no passeio do meio, da estrada da fundição, aquele passeio a meio que tem as arvores, sabes ? Pois é, rebocados e € 90 para levantá-los. Mas o mais curioso e vergonhoso, é que para além dos veiculos rebocados que estavam estacionados desde da parte da manhã, outras pessoas da parte da tarde, sem saberem que estavam a bloquear carros e a rebocá-los, estacionaram de novo e foram bloqueados....cada desbloqueamento é € 60,00. Ora façamos as contas.... Isaltino no seu melhor !!! E imagina, que ainda votam nele...e o próprio, passeia-se nas ruas de Oeiras, fumando o seu charuto, de Havana, provavelmente, tranquilo e sorridente... Palavras para quê ? É a vigarice portuguesa no seu melhor, pessoas sem escrupulos, puros ladrões e nós, fazemos o quê ? Escrevemos para a Câmara, a chamá-los de ladrões ? Calamo-nos e continuamos com a cabeça entre as orelhas ? o tempo urge...há que agir, as palavras já não chegam... Desculpa o desabafo.
Xana".


- Quando digo que o assunto interessa a TODOS, apesar de à primeira vista poder parecer ser do interesse exclusivo de quem tem carro e se desloca nele para a estação de Oeiras, faço notar, p.ex., que os condutores, para fugirem aos parquímetros, estacionam em cima dos passeios, dificultando assim a circulação dos transeuntes e, inclusive, do trânsito; outros condutores talvez optem por utilizar transportes públicos, incrementando o número de passageiros e tornando mais difícil encontrar um lugar sentado, o que é particularmente penoso para deficientes, idosos e crianças, sobretudo se vêm de lugares mais longínquos logo, fazendo viagens mais morosas. Sabemos como as empresas, na mira do lucro fácil, demoram a reagir e melhorar os transportes, nomeadamente aumentando a frequência de carreiras.

TODAS AS FOTOS: 28 SET 2006, 15:48-16:05.
imagens: © cv comunicação visual 2006 CLIQUE NELAS PARA AUMENTAR.

domingo, 24 de setembro de 2006

Feira Esotérica de Oeiras


Vai decorrer de 29 de Setembro a 15 de Outubro de 2006 a já tradicional Feira Esotérica de Oeiras. O evento tem lugar no seguinte horário: 15h00 às 23h00, de segunda a sexta, e 10h00 às 23h00, aos sábados e domingos.


Pensamos que a mesma decorra, como habitualmente, em espaço adequado na Fundição de Oeiras. Contudo não o podemos confirmar, na medida em que a única informação que encontrámos é a do depliant exposto nas Galerias Alto da Barra, que aqui reproduzimos, e no qual não consta o local de realização do evento.

Opinião da minha lavra e da minha exclusiva responsabilidade: Como é coisa de bruxos e bruxas, talvez achem que a 'malta' adivinha onde é o local do evento...

imagem: cv comunicação visual 2006

sábado, 23 de setembro de 2006

PERSPECTIVAS
ARTE CONTEMPORÂNEA
EXPOSIÇÃO COLECTIVA

CASA ALEXANDRE GUSMÃO, LARGO DO MERCADO

LINDA-A-VELHA

durante o mês de setembro das 15h00 às 18h00

(caso a galeria esteja fechada queira por favor dirigir-se à Junta de Freguesia no mesmo largo)





Por se tratar de uma exposição itinerante a decorrer simultaneamente em vários locais, nesta galeria só estão apresentados trabalhos do artista plástico

emeksef - Francisco Xavier Menezes


quinta-feira, 21 de setembro de 2006

LINDA-A-VELHA


Nasceu mais um Blogue em Oeiras, desta vez dedicado à Freguesia de Linda-a-Velha e a sua autora chama-se Joana Lopes.
É mais um espaço para falar do Concelho; esperamos que "da discussão nasça a luz" e que se cumpra Cidâdania.
Os nossos melhores votos de sucesso.

visita guiada a Nova Oeiras

A preservação do Património não passa apenas por vetustos edifícios, muitas vezes decrépitos e arruinados, que nos fazem sonhar com tempos de antanho.
O património edificado mais recentemente, que muitas vezes não percebemos, é também ele relevante e também ele deve ser compreendido e defendido.
Nomeadamente por representar um ideal de vida, com qualidade, que o tempo, e o poder, se encarregaram de contrariar.
É o que acontece com a urbanização conhecida por NOVA OEIRAS, situada a poente do Concelho de Oeiras, quase no seu limite.

Esta urbanização, projectada pelo Arq. Luis Cristino da Silva com paisagismo do Arq. Gonçalo Ribeiro Telles, enquadra-se excepcionalmente bem no que atrás dissemos.
É uma urbanização construída nos finais dos idos anos 50 e princípios dos anos 60, que sintetiza um conceito de qualidade de vida que, infelizmente, não teve continuação e se perdeu (para sempre?).
Quem conhece a zona, sente ao percorrê-la o extremo equilíbrio entre edifícios habitacionais e áreas de lazer (actualmennte muito danificadas). É uma zona onde, sem dúvida, apeteceria viver. Se ainda estivesse tal como foi projectada.
Constantes e sistemáticos atropelos urbanísticos têm adulterado o projecto inicial, asfixiando uma urbanização que, acima de tudo, pretendia respirar.

Aceite o convite para conhecer e compreender melhor este conjunto urbano ímpar, quer em Portugal quer no mundo, convite feito pela Ordem dos Arquitectos que, no próximo dia 30 de Setembro, promove uma visita guiada, conduzida pelo Arq. José Manuel Fernandes.


Do site da Ordem dos Arquitectos - Secção Regional Sul:
Ciclo «Obra Aberta»
30 de Setembro - 15h
O arquitecto José Manuel Fernandes guia uma visita ao Conjunto urbano de NOVA OEIRAS de Cristino da Silva e Gonçalo Ribeiro Telles
Local de encontro: frente ao posto dos CTT de Nova Oeiras/ zona Pedonal coberta
Inscrições: 60 pessoas
21.3241140/5
secretaria2@oasrs.org

imagem: Google Earth © 2006 - Clique para ampliiar

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Jornadas Europeias do Património




Segundo se pode ler no site da Câmara Municipal de Oeiras, e citamos: "As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que envolve mais de 50 países, no âmbito da sensibilização dos povos europeus para a importância da salvaguarda do Património. Em Portugal esta iniciativa, coordenada pelo IPPAR, começou a ser comemorada em 1993."


O tema proposto este ano pelo IPAAR é “Património […] somos nós”.

O Programa, em síntese, aqui fica:

23, sábado:
- 9h30 Conferência (todo o dia, com pausas para almoço e café).
- 17h30 Visita ao Jardim do Paço Real de Caxias.

24, domingo:
- 10h00 Jogo de Pista no Jardim do Paço Real de Caxias.
- 14h30 Visita ao Parque dos Poetas, Oeiras e ao Jardim do Palácio dos Arcos, Paço de Arcos.

25, segunda:
- 9h30 Visita ao Jardim do Palácio Marquês de Pombal e à Casa da Pesca, Oeiras.
- 15h00 Visita ao Jardim Municipal de Oeiras e à Quinta dos Sete Castelos, Oeiras.

26, terça:
- 9h30 Visita à Quinta de Santo António, Miraflores e ao Jardim Palácio Anjos, Algés.
- 15h00 Visita à Quinta dos Arciprestes, Linda-a-Velha e ao Estádio Nacional, Cruz-Quebrada.

27, quarta:
- 9h30 Visita aos Jardins Nossa Senhora da Rocha, Linda-a-Pastora e à Quinta do Sales, Carnaxide.
- 15h00 Visita aos Jardins do Lagoas Park, Porto Salvo e ao Parque Urbano da Fábrica da Pólvora de Barcarena.

informações:
tel: 21 440 85 29/52
CMO: http://www.cm-oeiras.pt/

Ou CLIQUE AQUI, para uma informação mais detalhada.


nota: A fonte aqui usada foi o folheto distribuído pela CMO e a informação disponibiliizada no site da mesma autarquia.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

conferência "Oeiras: Arquitectura Tradicional"


Decorreu ontem, segunda-feira, a última conferência do ciclo "Diálogos em noites de Verão", organizada pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA, na aprazível esplanada da Casa das Queijadas de Oeiras, e podemos dizer que o ciclo fechou com chave d'ouro.

A mesma foi proferida pelo Arq. José Manuel Fernandes, o qual tem uma vasta obra publicada, sobretudo de investigação no âmbito da temática da arquitectura tradicional.

Ao longo da excelente palestra, o arquitecto José Fernandes, possuidor duma imensa capacidade de comunicar e prender a atenção, conduziu a vasta assistência ao longo de variados tópicos que incidiram especialmente na definição e distinção dos espaços construídos, urbanos e rurais, e na sua articulação, e na distinção conceptual entre arquitectura erudita e vernácula, e os imensos pontos de contacto entre estas modalidades.
Falou também da adaptação da tradição construtiva do centro-sul de Portugal e adaptação daquela a funções fabris, militares, religiosas e lúdico-residenciais, mantendo-se sempre um jogo de elementos que as integram num mesmo e similar conceito construtivo e arquitectónico.
Abordou ainda as características materiais e formais da arquitectura da região saloia e o contexto geográfico e cultural desta arquitectura.
Para finalizar, mostrou alguns exemplos de casos de recuperação e da tentativa de diálogo da arquitectura tradicional com a arquitectura contemporânea.

Seguiu-se então o habitual espaço para diálogo, muito participado, o que denota o enorme sucesso desta conferência.


Para encerrar o "Programa de Verão 2006" da Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA, teremos no dia 30, sábado, a visita guiada "Passeio Marítimo", que terminará com um almoço-convívio no Inatel.


O balanço destas iniciativas, de momento provisório, é extremamente positivo, e a ESPAÇO e MEMÓRIA está de PARABÉNS.

Esperamos ansiosamente por mais iniciativas, que certamente virão aí!

imagem: © cv comunicação visual 2006

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

visita guiada Circuito Histórico da Medrosa


Desta feita e guiados pelos Drs. Jorge Miranda e Joaquim Boiça, a manhã de sábado último foi ocupada com um fascinante percurso histórico pela área da Medrosa, que começou no Quartel da Medrosa — actual COFT, Comando Operacional das Forças Terrestres, antigo RAC, Regimento de Artilharia de Costa — e terminou na Quinta de São Pedro do Areeiro. Como todas as outras, também esta visita foi organizada pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA.

Logo no Quartel da Medrosa, foi-nos dada a possibilidade de compreender a área da antiga Qta. da Medrosa e a sua interessantíssima história.
Nesta quinta, hoje ocupada em parte pelo Quartel, apreciámos a mansão onde, segundo a tradição, em 1810 esteve alojado o Duque de Wellington, aquando da sua passagem por Oeiras na construção e inspecção do seu plano de defesa, que ficou conhecido por "Linhas de Torres", o qual era em Oeiras constituído por um vasto conjunto de baterias e redutos fortificados.
A mansão tem anexada uma modesta mas interessante Capela, sob invocação de S. João Nepomuceno, cujas paredes têm bonitos silhares de azulejo.
Das antigas cocheira, lagar de vinho, casa da fruta, casa do caseiro e adega, nada resta.

Seguimos então para uma outra preciosidade da área. O monumento evocativo ao valoroso General Gomes Freire de Andrade, distinta figura do liberalismo e da Maçonaria portuguesa.
O monumento encontra-se erigido no preciso local onde, a 18 de Outubro de 1817 foi humilhantemente executado Gomes Freire de Andrade.
Trata-se de um belíssimo trabalho em pedra, concretamente uma cruz, sobre um grande pedestal, estando cercado o conjunto por um muro poligonal com gradeamento em ferro.
Foi mandado erigir em 1853 pelo barão da Vitória da Batalha, à data governador da Fortaleza de São Julião da Barra. Este monumento é ainda hoje um importante local de romagem cívica e da Maçonaria.
Lamenta-se que este conjunto, de tão grande relevância na nossa História, quer local quer Pátria, que esteve em tempos acessível do exterior pela actual Estrada da Torre, esteja actualmente encerrado nos limites do território da NATO, só sendo possível o acesso mediante autorização especial, difícil de conseguir, e com rígidas medidas de segurança.

Daqui partimos para a Bateria do Areeiro.
Propriedade do Ministério da Marinha, mas actualmente desactivada, logo desocupada, é lamentável e confrangedor o estado decrépito em que se encontra, visível até do exterior.
Trata-se de uma edificação importante, da qual era dirigido o fogo das peças de artilharia que defendiam a Barra do Tejo, até há bem pouco tempo atrás. Ela própria chegou a estar equipada com peças de artilharia.
É sem dúvida um espaço que, devido à sua localização, ao lado do Forte do Areeiro, com uma bela vista para o estuário do Tejo, tem um enorme potencial turístico, histórico-cultural. Lembramo-nos, p.ex., da instalação dum museu.

Terminámos a visita na importante e ainda imponente Qta. do Areeiro.
Nesta pudemos apreciar o enorme casarão, onde vivia José Diogo da Silva, proprietário da Fábrica de Lanifícios de S. Pedro do Areeiro, a qual ficava precisamente um pouco abaixo da sua casa, próximo da Ribeira da Lage, nuns pavilhões que ainda existem, transformados em residências, na R. de São Pedro do Areeiro — esta rua é aquela onde ficava o antigo tribunal, numa vivenda.
No lado norte da casa é visível uma imagem certamente inesquecível para todos aqueles que frequentaram o Liceu de Oeiras. Refiro-me à interessante torre dos relógios, quatro no total, simultaneamente cisterna.
É notável nesta casa, que só pudemos ver por fora, um singelo registo de azulejo com a figura de São Pedro. De notar ainda os belos varandins em ferro forjado e gradeamentos de algumas janelas, também em ferro forjado assim como as cantarias, nomeadamente a que encima o portal do acesso poente, com belas volutas.

Uma importante nota final sobre esta residência: havia trabalhadores no local e do que se conseguiu apurar a casa está a sofrer obras. O que não se conseguiu saber, até pela ausência de placa com a licença da obra, foi a natureza da intervenção. Talvez um, mais um, condomínio fechado. Tenhamos esperança que a obra seja bem executada e que os elementos arquitectónicos característicos do séc. XIX, nomeadamente os referidos trabalhos em ferro e cantarias, assim como a traça geral do edifício, com um impressionante terraço a sul, não desapareçam, substituídos por alguma construção pseudo-moderna e incaracterística, tão ao gosto dos aviltadores do património histórico e cultural da nossa terra.
Para já, um curioso, singelo e único conjunto de casas centenárias que desciam do lado direito da rua (Rua da Torre), mesmo em frente ao casarão, foram demolidas e no local está a ser edificado... o quê? um prédio?


imagem: © cv comunicação visual 2006. Clique na imagem para ampliar.

informação: Visita guiada ao Passeio Marítimo - alteração da data.


A visita acima referida, organizada pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA. que estava agendada para sábado, dia 23 de Setembro, devido a motivos imprevistos e incontornáveis, foi adiada e realizar-se-á no sábado seguinte, dia 30 deste mesmo mês de Setembro.

A concentração será na mesma às 9h30 na Praia da Torre junto ao "Mergulho da Baleia".

Recordo que a participação no almoço-convívio, a realizar no restaurante do Inatel, está sujeita a inscrição prévia e pagamento (na Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, tel: 21 441 64 64).
Recordo também que no decorrer da visita serão dadas informações históricas completas sobre a Feitoria Militar, o Porto de Recreio, O Forte das Mercês, o Motel, o Forte do Areeiro, a Enseada de Sto. Amaro e o Forte das Maias.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Marginal sem carros



Caros Munícipes e Visitantes,

Segundo notícias publicadas, quer pelo "Jornal da Região - Oeiras", Série II, N.º 48, Ano X 11 a 17 Setembro 06, quer pelo boletim "Oeiras Em Revista", n.º 89 Ago06, comunico que no próximo domingo, 17 de Setembro, a Estrada Marginal vai estar encerrada ao trânsito automóvel, entre Caxias e a Praia da Torre, das 10h00 às 13h00.

Esta iniciativa insere-se no âmbito da associação da Câmara Municipal de Oeiras à Semana Europeia da Mobilidade e ao Dia Europeu Sem Carros.

Segundo a autarquia, o objectivo é "despertar consciências para a importância da mobilidade alternativa e promover a prática desportiva num ambiente saudável."

imagens: digitalização das publicações referenciadas. CLIQUE PARA AMPLIAR.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

rampas, parques e parquímetros


Há muito tempo que eu reclamo o arranjo da rampa de acesso do Lg. Henrique de Paiva Couceiro (estação de Oeiras) ao Picadeiro e ao Jardim Municipal.

Trata-se de um acesso muito utilizado por constituir um excelente atalho entre o jardim e a estação.

Na altura em que referi a necessidade de dotar aquela encosta de um acesso, falei mesmo do perigo que constitui percorrê-la, porque em determinadas alturas costuma estar cheia de mato alto e denso e tem apenas um singelo candeeiro, que dá pouca iluminação, potenciando a ocorrência de assaltos.
Sugeri que o declive fosse dotado duma escadaria, eventualmente com patamares intermédios equipados com bancos, dos quais se poderia usufruir a magnífica vista sobre o jardim e a encosta de Sto. Amaro. Sem esquecer, é claro, as rampas para deficientes.

Aquilo com que hoje me deparei poderia deixar-me entusiasmado, ante a perspectiva de que a autarquia tivesse finalmente decidido resolver aquele problema e tornar a rampa mais segura e prática.
Por volta das 16h., ao passar lá perto, verifiquei que está a ser construída uma escadaria com degraus de madeira que descem por ali abaixo. Fiquei, como é óbvio, satisfeito por isso.

Contudo, lembrei-me da polémica dos parquímetros já AQUI comentada e tendo em conta que o Picadeiro é um 'apetitoso' e apelativo local para parquear, ocorreu-me se a dita escadaria não terá alguma coisa a ver com o assunto.

Procurei a habitual placa de obra na qual se descreve a natureza da intervenção, mas não a encontrei em lado algum.
Assim, todas as especulações são permitidas.
E a que deixo aqui é se não estará a autarquia a pensar transformar o PICADEIRO num PARQUE DE ESTACIONAMENTO? PAGO, é claro...

imagem: © cv comunicação visual 2006

terça-feira, 12 de setembro de 2006

actividades no Concelho de Oeiras

Caros Munícipes e Visitantes,
Informo que vamos ter no nosso Concelho um conjunto diversificado de iniciativas que poderão ser do agrado de muitos de vós:



Inauguração da exposição ESPAÇO-TEMPO
Nuno Maya - Fotografia, Video
14 Setembro 2006, 21h30 - Galeria Municipal Lagar do Azeite, Oeiras.



JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO
Património Paisagístico e Jardins Históricos
conferência, visitas guiadas e um Jogo de Pista.
23 a 27 Setembro 2006



CORRIDA DO TEJO
10 Km, entre Algés e Oeiras, pela Estrada Marginal
22 Outubro 2006

Aproveito ainda para recordar que continua patente ao público a exposição A TERRA CONTINUA REDONDA, no Palácio Ribamar, em Algés.


imagem: digitalização de convites.

conferência O Desporto Associativo em Oeiras


Decorreu ontem, segunda-feira, a prevista conferência organizada pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA, na já incontornável esplanada da Casa das Queijadas de Oeiras.

Subordinada ao tema do Desporto Associativo em Oeiras, foi a mesma proferida pelo Dr. Luís Filipe André, oeirense, licenciado em História, que se encontra presentemente a desenvolver um trabalho de investigação nesta importante área. Importante para o conhecimento histórico-social da vila de Oeiras, nomeadamente.

Foi uma palestra bastante agradável, onde ficámos sabedores das origens e desenvolvimento do desporto associativo ocorrido na última centúria, que culminou na origem da actual e conhecidíssima A.D.O., Associação Desportiva de Oeiras.

O desenvolvimento do tema centrou-se no período que vai de 1906 a 1956.
Neste período dois clubes nasceram e coexistiram (e competiram entre si).
Em 22 de Dezembro de 1906 foi fundado o OFC, Oeiras Foot-Ball Club.
Em 03 de Agosto de 1919 foi fundado o SCO, Sporting Club Oeiras.

O Futebol foi a razão primeira do surgimento destas agremiações, por influência das muitas colónias de ingleses que existiam na Linha de Cascais, e foi o motor para o seu desenvolvimento e continuidade.
Claro que ao longo da vida destes clubes outras modalidades apareceram, como a natação, o ténis de mesa, etc.

O conferencista fez referência aos principais nomes ligados aos clubes, quer aos fundadores e sócios, quer a atletas e técnicos que se destacaram, quer a provas desportivas em que participaram e prémios e troféus que arrecadaram. Deu também muita e curiosa informação sobre os estatutos, diferenças entre estes, os emblemas, as referências na imprena regional e nacional, etc.

Por fim, em 16 de Março de 1956 os dois clubes reúnem-se para debater a fusão e formar um só clube. Assim veio a acontecer e em 21 de Abril de 1956 dá-se a fusão das duas instituições dando origem à A.D.O.


Apenas uma nota curiosa: o sócio N.º 1 do SCO era Serafim Cabral, comerciante da vila de Oeiras.


imagem: © cv comunicação visual 2006

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

visita guiada A Quinta de Cima do Palácio do Marquês de Pombal


Para situar o leitor deste texto, a chamada QUINTA DE CIMA, de que aqui se fala, é actualmente propriedade da Estação Agronómica Nacional. É basicamente constituída pelas duas vertentes que ladeiam a Ribeira da Lage e é parcialmente visível à direita para quem se desloque de Oeiras, p.ex. do Pelourinho, passando por baixo do Aqueduto em direcção às Palmeiras, Qta. do Marquês ou a Carcavelos, pela Av. da República. Todo aquele vale a perder de vista para Norte é a Quinta de Cima.

Refiro para já algumas das estruturas arquitectónicas e monumentais mais importantes que nela podem ser encontradas: AQUEDUTO DO ARNEIRO, CASA DA PESCA, CASCATA DA TAVEIRA ou DO GIGANTE, RUA DOS LOUREIROS, AQUEDUTO DE CACILHAS, CASA DOS BICHOS DA SEDA, MINA DA FONTE DO OURO, CASCATA DA FONTE DO OURO, POMBAL e ABEGOARIA.

Como seria de esperar, dada a extensão da Quinta de Cima, a visita guiada de sábado último, organizada pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA, prometia uma valente caminhada num longo percurso de 'sobe e desce'. A ela se habilitaram cerca de 50 pessoas que, guiadas pelo Arq. Rodrigo Dias e pelo Prof. José Meco, durante cerca de 4 horas percorreram os pontos-chave da propriedade. O que talvez ninguém esperava era que, dado o lamentável abandono a que está sujeita a zona e as estruturas e monumentos, o percurso fosse um verdadeiro corta-mato, por vezes penoso, por veredas íngremes enxameadas de silvas difíceis de transpor. Salvaram-nos da canícula as sombras proporcionadas pelo imenso arvoredo e matagais.

Contudo, não ficámos decepcionados. Muito pelo contrário. As dificuldades tornaram a visita ainda mais interessante pois esta revelou-se uma aventura e assemelhou-se a um verdadeiro caminho de descoberta no qual as belezas e elementos de interesse e fascínio surgiam como que por magia, de súbito, por trás do denso arvoredo ou duma curva da picada.

O Arq. Rodrigo Dias deu um completíssimo esclarecimento sobre a estrutura da quinta, a qual era essencialmente agrícola, mas contendo em simutâneo áreas de lazer, e explicou rigorosamente a articulação da mesma com a quinta, sobretudo de lazer, junto ao Palácio do Marquês, conhecida por Quinta de Baixo (os conhecidos jardins de que já se falou aqui). A ligação entre as duas quintas era feita através de vários portões, sobressaindo dois deles pela imponência e importância, através dos quais se cruzava a Estrada Real (actual R. do Aqueduto) e se acedia à Cascata da Taveira através duma comprida alameda ladeada de loureiros que lhe deram a nomenclatura de Rua dos Loureiros.

A Cascata da Taveira, junto da qual está a Casa da Pesca, e que tem um imenso tanque à sua frente e é ladeada de paredes com magníficos painéis de azulejo figurado, e muros, também eles revestidos com belos azulejos, e equipados com bancos conversadeiros, foi brilhantemente explicada pelo Prof. José Meco, dada a sua especialidade ser a azulejaria.

É de referir o estado deplorável em que se encontram muitos dos painéis de azulejo assim como outros elementos arquitectónicos. Vimos, p.ex., uma balaustrada à qual falta um grande pedaço e uma outra já sem o remate superior e em risco de cair (testámo-la e abanava perigosamente). Vimos painéis de azulejo gravemente danificados. Em vários deles faltam azulejos.
A Cascata da Taveira é sem sombra de dúvida o espaço cénico mais impressionante da Quinta de Cima. Classificada como Monumento Nacional, merecia certamente um tratamento mais digno e responsável.

Notámos a presença de elementos metálicos (género argolas, pregos, escápulas) cravados ou nas paredes de azulejo ou nas cantarias do tanque. Veio-nos à memória que de quando em vez aquele local é usado para nele serem feitos espectáculos de dança e música. Ocorreu-nos que uma coisa esteja relacionada com a outra. Sabemos que os trabalhadores que montam estruturas para espectáculos não têm qualquer sensibilidade patrimonial. Afinal, limitam-se a obedecer a ordens. Perguntamos: Será que quando os operários estão a montar as estruturas para os espectáculos, são supervisionados por um responsável, especialista em História de Arte e Património, que os impeça de danificar e/ou destruir os monumentos? Acreditamos que a resposta só pode ser negativa. E se for positiva, então o referido 'responsável' só pode ser um incompetente...

Para além da Cascata da Taveira muitos dos outros elementos, edificações e espaços, se encontram ao abandono. Podemos dizer que praticamente todos. Ocultos pela vegetação que cresce de forma selvagem e desorganizada, estão sujeitos à fúria dos elementos que lentamente os vão destruindo.
Para não falar de actos que se percebe deverem-se a vandalismo. Que bom seria se toda aquela quinta fosse reabilitada, dentro dum projecto coerente e integrado, que a relacionasse com a Quinta de Baixo, como estava no passado pombalino, formando um conjunto monumental, com o restauro e dignificação dos elementos de lazer que nela existem e que constituem um potencial turístico indescritível. Sonhando um pouco (utopia?), aquela Quinta de Cima e a sua ligação ao Palácio e à Quinta de Baixo, todo aquele conjunto, permitiriam fazer ali uma espécie de Versailles oeirense. Claro que isto exigiria uma sensibilidade e uma vontade cultural e política que não se encontra em Oeiras e arredores...

clique nas imagens para ampliar.

imagem: © cv comunicação visual 2006

terça-feira, 5 de setembro de 2006

conferência "Os Faróis de Oeiras e da Barra do Tejo"


Tinhamos a certeza. Fomos lá para a confirmar.
Tinhamos a certeza que o Dr. Joaquim Boiça nos iria encantar com uma brilhante exposição sobre os Faróis. Fomos lá para o confirmar e confirmámos.

Esta conferência, programada pela Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA, decorreu nesta última segunda-feira na simpática esplanada da Casa das Queijadas de Oeiras.

O conferencista começou por fazer uma breve introdução sobre as origens dos faróis e da sua necessidade de existência. De seguida fez um historial da implantação de faróis em Portugal, passando depois à barra do Tejo, aquela que nos diz directamente respeito, sendo que muitos dos faróis referenciados pertencem ao Concelho de Oeiras.

Entre outros elementos históricos, comunicou-nos o atraso que a evolução dos faróis no nosso país teve e que levou a que o litoral deste fosse durante muito tempo apelidado de "Costa Negra"...
Falou-nos da construção de faróis ao longo da costa portuguesa, desde o séc. XVI, e da evolução arquitectónica e dos diversos mecanismos e sistemas de alumiamento dos mesmos, da sua progressão no tempo, dos diversos modelos adoptados, do estado actual de muitos deles, alguns ao abandono e arruinados, etc.

Falou-nos da história de diversos faróis, nomeadamente da nossa barra do Tejo, alguns ainda existentes e em funcionamento, outros que desapareceram, sendo que de alguns ainda subsistem decrépitos vestígios, ainda de outros que sofreram remodelações e transformações várias, etc.

Esclareceu-nos sobretudo a respeito do gigantesco e insuspeito património histórico, cultural e humano que os faróis representam, nomeadamente num aspecto que habitualmente passa despercebido. O plano industrial, isto é, o dos sistemas de iluminação, e a maquinaria utilizada para que eles funcionassem.

Falou-nos ainda da vida dos faroleiros, um ofício em declínio, com o crescente automatizar dos faróis. O que tem conduzido ao despojar dos faróis da presença humana, tão cara aos mareantes, para quem a presença de alguém no farol é sinónimo de confiança.

Sem dúvida uma magnífica lição de História que certamente não deixou indiferente nenhum dos presentes. E que fará com que da próxima vez que olhemos para um farol, do mar ou de terra, o vejamos com outros olhos. Com admiração e, porque não, com verdadeiro CARINHO!

imagem: © cv comunicação visual 2006

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

exposição A TERRA CONTINUA REDONDA

Colectiva de Artes Plásticas
10 Artistas de Língua Portuguesa

inauguração: 7 Setembro, 18h., Galeria Municipal Palácio Ribamar, Alameda Hermano Patrone, Algés.

artistas:
Ana Siva e Jorge Gumbe (Angola); Constança Lucas (Brasil); Dorindo Carvalho e João Paulo (Portugal); Frank Ntaluma, José Pádua e Rodrigo Pombeiro (Moçambique); Manuela Jardim (Guiné); Viriato da Silveira (Timor)

Patente ao Público de 8 de Setembro a 1 de Outubro 2006, de Terça a Domingo das 10h. às 13h. e das 14h. às 18h., na Galeria Municipal Palácio Ribamar, Alameda Hermano Patrone, Algés.

imagem: digitalização do convite da CMO.

"Que o céu não nos caia em cima da cabeça"...


No dia 28 de Abril de 2006 publiquei uma notícia no Oeiras Local (não neste, mas no anterior, infelizmente desaparecido, pelo que não posso fornecer link para a mesma), notícia essa que recebeu o título "por um punhado de centímetros" e que, em síntese, se referia ao despenhamento, ocorrido nesse mesmo dia, de uma enorme placa de betão que se soltou da Torre Soleil e caiu em cima de uma viatura estacionada no parque de estacionamento do Pingo Doce de Sassoeiros (por cima do qual se encontra a referida torre), felizmente sem causar danos humanos.

Na sequência desse quase trágico e preocupante acontecimento, por volta do dia 3 de Maio a fachada da qual se soltou a placa foi revestida por um andaime recoberto com rede verde.
Todos pensámos que o andaime se destinava, por um lado a conferir protecção para obstar a novos despenhamentos, por outro lado que iriam ser feitas, para além de uma vistoria, obras que garantissem que outra situação idêntica ou pior não se voltaria a repetir.

Uma coisa eu posso garantir. É que desde que o andaime foi colocado, nunca ninguém viu fosse quem fosse em cima dele a trabalhar...
Nunca se assistiram a quaisquer espécie de trabalhos, nunca houve movimento. Qualquer morador da zona, qualquer cliente do supermercado ou da galeria comercial do mesmo, qualquer comerciante dessa galeria o podem confirmar.
Fica a ideia de que o andaime foi colocado apenas para obedecer às instruções da Protecção Civil e para aliviar consciências. Uma espécie de "cortina de fumo..."

Vem este post a propósito de que hoje mesmo o referido andaime foi removido (ver foto tirada às 15:59). Como digo, fica a sensação de que ele ali esteve apenas para exposição... apenas para 'convencer' as pessoas de que algo estava a ser feito. Coisa em que poucos acreditam, pois se ninguém viu fosse o que fosse que se pudesse definir como trabalho.

Enfim, vamos aguardar.
E para aqueles que frequentam o Pingo Doce de Sassoeiros, resta a esperança de que "o céu não lhes caia em cima da cabeça"...

imagem: © cv comunicação visual 2006

domingo, 3 de setembro de 2006

visita guiada O Palácio Marquês de Pombal e A Capela de Nossa Senhora das Mercês


Tal como tinha sido anunciado, sábado último realizou-se a visita guiada que a Associação Cultural de Oeiras ESPAÇO e MEMÓRIA tinha programado.
A mesma decorreu no PALÁCIO MARQUÊS DE POMBAL, grandioso e incontornável ex-libris da Vila de Oeiras, incluindo uma passagem pela exuberante e magnificamente decorada Capela do palácio, a CAPELA DE NA. SRA. DAS MERCÊS.


Na CAPELA, que terá sido terminada cerca de 1762, o Sr. Gomes dos Santos, nosso cicerone, abordou a história da edificação da mesma, integrada no corpo nascente do palácio, com acesso tanto pelo interior como pelo exterior, não deixando de lado os aspectos artísticos e simbólicos nela representados, fazendo o correspondente enquadramento histórico e artístico.

Na mesma são de salientar, principalmente, três magníficas telas da autoria de André Gonçalves, e os impressionantes e integrais revestimentos em estuque das paredes e abóbadas, da autoria da oficina de João Grossi, estucador milanês muito estimado pelo Marquês de Pombal, e responsável pela sólida implantação desta arte em Portugal. É notável o púlpito sobrepujado por um belo baldaquino, peças também revestidas a estuque. Tem ainda lindíssimos silhares de azulejo historiado com cenas religiosas.


Sobre o PALÁCIO propriamente dito, o nosso anfitrião foi o inefável e incansável Prof. José Meco, que nos conduziu através dos diversos corredores e salas, colocando a tónica do seu discurso, quer nos magníficos estuques que recobrem os tectos de várias dependências, quer na azulejaria que reveste grande parte das paredes. Não sem antes ter feito uma introdução bastante esclarecedora sobre as origens e história do Palácio. Nomeadamente o seu desenvolvimento arquitectónico, e enquadramento em estruturas e espaços pré-existentes.

Ficámos assim a saber que existia no local um primitivo palácio, mais pequeno, pertença da família Carvalho, herdado pelo Marquês, que o fez ampliar contratando para o efeito o seu arquitecto de eleição, o húngaro Carlos Mardel. Daquele primitivo palácio subsistem ainda vestígios, nomeadamente na barroca porta de entrada que encima a escadaria, que do pátio dá acesso ao interior do Palácio.

Saliento a importante e interessantíssima Sala da Concórdia, a qual apresenta no tecto um revestimento esplêndido de estuque pintado a imitar madeira, com uma tela ao centro, possivelmente de Joana do Salitre, na qual estão representados o Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, e os seus dois irmãos, Francisco Xavier de Mendonça Furtado e Paulo de Carvalho e Mendonça, que com ele contribuíram para o engrandecimento das propriedades da família.

De salientar também é a magnífica varanda do corpo voltado a Sul, sobranceira à Rua Desembargador Faria (antiga Estrada da Torre) da qual se disfrutava certamente uma vista maravilhosa, ao longo do vale, pela Ribeira da Lage, até à desembocadura desta na Praia de Sto. Amaro. Esta varanda está revestida com belos azulejos.

A visita culminou com uma passagem pelos magníficos terraços para ver e rever o Jardim de Buxo, o Terraço das Araucárias, a Fonte de Embrechados e as esplendorosas escadarias exteriores com os seus excelentes revestimentos em azulejo.

Nota: A belíssima Sala de Jantar ficou de fora desta visita, por estar inacessível. É nela que se encontra a biblioteca do I.N.A. O Palácio continua ocupado por serviços do I.N.A. - Instituto Nacional de Administração - e é uma pena, pois muitos dos revestimentos das paredes não podem ser vistos em toda a sua beleza e grandiosidade, devido a estarem ocultos por mobiliário do mais diverso teor, nomeadamente quadros e écrans, nas salas usadas para formação, estantes, sofás, mesas e cadeiras, etc. Para quando a saída definitiva do I.N.A. das instalações - o Palácio é hoje propriedade da Câmara Municipal de Oeiras, que em boa hora o adquiriu - para que o mesmo possa ser devidamente intervencionado e reabilitado para mais nobres e dignas funções culturais? Por exemplo a instalação de um museu?

imagens: © cv comunicação visual 2006

sábado, 2 de setembro de 2006

Rua 7 de Junho de 1759


Da caixa de comentários: "(...) Excelente trabalho. Estou à algum tempo cá por Oeiras, e este blog têm servido para eu ir conhecendo os "cantos à terra". Mas ainda não descobri aonde fica a Casa das Queijadas de Oeiras. Qual é a morada/rua/localização? (...)"

Este comentário suscita duas questões. Uma, a morada da Casa das Queijadas de Oeiras; outra, a localização da rua. Porque me parecem ser do interesse geral dos nossos Munícipes e Visitantes, aqui ficam as respostas:
A Casa das Queijadas de Oeiras fica no N.º 28A da RUA 7 DE JUNHO DE 1759. Está muito perto do restaurante O Pombalino, com o qual partilha o espaço de esplanada.
O mapa que aqui apresento ajuda a situar a rua (clique para ampliar). Mas como tem algumas ligeiras incorrecções no desenho, eis uma descrição:
A rua considerada fica exactamente por trás da Câmara Municipal de Oeiras e liga a R. Marquês de Pombal ao Pelourinho de Oeiras. Para quem se desloque para a Vila desde a estação de Oeiras, seguindo pela Desembargador Faria, após passar o Palácio do Marquês e a CMO (lado esq.) entra pela R. Marquês de Pombal (a da Junta de Frequesia), e é logo a primeira rua à esquerda.
Atenção que a rua não admite trânsito. Há que deixar os carros ali próximo e ir a pé. Mas a distância é curta, assim como a própria rua.

Já agora, aproveito para deixar aqui algumas notas curiosas a respeito desta rua:
O espaço/pátio actualmente usado como esplanada, era em tempos conhecido por PÁTIO DA RATA. Não por lá existirem representantes dessa espécie de roedores, mas porque nele habitava uma família, cujo apelido desconheço, e que tinha RATA como alcunha.
O edifício onde se situa o restaurante O Pombalino, foi o primeiro teatro que existiu em Oeiras. Era o TEATRO TABORDA, e ficou com este nome por ter sido inaugurado por essa insígne figura das nossas artes dramáticas.

imagem: © cv comunicação visual